Gestão antropocêntrica
Quando falamos em responsabilidade social corporativa, não devemos nos limitar a pensarmos somente na Empresa, mas devemos levar em conta fatores econômicos, ambientais e sociais, que se relacionam reciprocamente. Ao enxergamos uma corporação somente como um negócio que, visa à medição financeiramente de seus ativos e passivos e de propriedade de seus acionistas ou proprietários, mostra-se mais claramente uma responsabilidade, dessas corporações, sobre as chamadas deseconomias externas, que seriam consideradas internas se houvesse uma relação sensível com seus stakeholders. Gestão antropocêntrica: A empresa é o centro de tudo. Busca-se maior riqueza dos acionistas ou proprietários, que tem como principais premissas a comercialização das relações sociais e do consumismo, a competição como primeiro comportamento para as relações de produção e consumo e a apropriação da natureza pelo ser humano.
Gestão ecocêntrica: O meio ambiente é o mais importante, e a empresa, assim como outros agentes, insere-se nele. Buscando um novo conceito de empresa, quanto à relação de produção e consumo, e levando em conta as relações recíprocas entre ser humano e natureza. Suas principais premissas são: • • • • • • • A interdependência e o desempenho ecológico das comunidades organizacionais, entendidas como ecossistemas industriais; A gestão ecocêntrica da Organização pela administração dos elementos organizacionais que tenham impacto sobre a natureza, rejeitando a dominação do homem sobre ela; Missões organizacionais orientadas para questões ambientais, globais e de longo prazo, efetivamente buscando a ativa harmonia com o ambiente natural; A minimização do uso de recursos virgens (não reciclados) e de formas não renováveis de energia; Nos processos de produção, a prevenção do uso ineficiente de recursos materiais e de riscos ambientais, riscos ocupacionais, psíquicos e de saúde pública; A minimização dos custos tangíveis e intangíveis