Gestão Ambiental
Gestão Ambiental: Evolução do Paradigma - Michael E. Colby O texto de Michael E. Colby inicia-se mostrando-nos que nas últimas três décadas os vários problemas ambientais têm se agravado. Entretanto, houve um grande crescimento econômico de muitos países e ocorreu uma melhora no bem-estar humano. Na tentativa de relacionar a gestão ambiental e o desenvolvimento, Colby propõe então, cinco paradigmas existentes na relação entre o ser humano e a natureza. O primeiro paradigma é denominado Economia de Fronteira. No seu conceito mais básico, ela acredita que a natureza seria uma fonte infinita de recursos físicos que devem ser usado para o benefício do homem. Essa ideia foi aceita até o final dos anos sessenta, e a partir daí (Economia Neoclássica) começou a ocorrer uma tentativa de se juntar economia e natureza, uma vez que percebe-se que os recursos eram escassos. Muitos justificam a abordagem da economia de fronteira como um mal necessário, até que a sociedade se desenvolva, e assim poderá reverter os danos feitos na natureza. Ecologia Profunda é o segundo paradigma apresentado, e seria o oposto da Economia de Fronteira. Ele se baseia em valores éticos e é uma reação às consequências do paradigma dominante. Ela traz temas que envolvem uma relação harmoniosa entre o homem e a natureza, e que o homem estaria a serviço da natureza e não ao contrário. Os adeptos dessa política acreditam que "[...]os avanços tecnológicos costumam levar problemas maiores, mais caros e intratável, ao invés do 'progresso'." O terceiro paradigma trata-se da Proteção Ambiental. A partir da década de sessenta a sociedade começa a reconhecer os problemas ambientais recorrentes, como a poluição, e entendem que ecologia e economia devem ser aplicadas juntas. Organizações de proteção ambiental são criadas e pequenas parcelas de terra tornaram-se parques nacionais ou reservas de vida selvagem. A Gestão de Recursos refere-se ao quarto paradigma, e é um "tema