Gestão ambiental e publicidade

A sociedade acumula lixo de forma exacerbante desde a Revolução Industrial, mas infelizmente o que era visto com ênfase era seu desenvolvimento, e não as consequências. No século XX as taxas muito altas de mortalidade (que poderiam vir tanto pela falta de saneamento básico- abastecimento de água e esgotos) foram o estopim de uma nova consciência mundial. O século XXI começa com a esperança de uma nova visão em relação ao lixo e aquilo que esse pode causar. As coletas seletivas aparecem nas cidades estimulada pela necessidade econômica de muitas famílias, e mais tarde, com o despertar da humanidade de consciência ambiental. A preocupação da vez gira em torno das embalagens dos produtos, uma vez produzidos em plástico e outros materiais de difícil decomposição, não possuem informações a respeito em seus rótulos, apenas selos que muitas vezes são passados despercebidos pelos consumidores. Em meio a uma sociedade que se torna cada vez mais exigente e comprometido em causas do planeta, é imprenscindível o cuidado das empresas para que o produto não impacte no mercado de forma negativa, pois além de credibilidade com o consumidor, a preocupação ambiental também aumenta a competitividade e rentabilidade dos negócios. No início da década de 1990, o ISO- Organização Internacional de Padronização criou o certificado 14000. O ISO 14000 remete às normas da área de gestão ambiental nas empresas, apontando uma série de diretrizes que são necessárias para obter o certificado. Entre elas, o treino de coordenadores responsáveis por divulgar a nova política ambiental, definir impactos causados pela mesma, além de palestras, ações corretivas e manuais de gerenciamento ambiental.
No Brasil a lista de empresas que possuem políticas específicas para o setor de sustentabilidade é grande, incluindo nomes de peso como Petrobrás, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. A usina hidrelétrica de Furnas, por exemplo, utiliza-se do serviço de Coleta de Lixo Solidária, que já promoveu a