GESTORES EXPATRIADOS

GESTORES EXPATRIADOS

Gestores brasileiros trabalhando fora do país é uma questão instigante que pode trazer subsídios para empresas, escolas de administração e profissionais que pretendam atuar neste campo. O objetivo deste estudo foi descrever e analisar o perfil do gestor brasileiro que trabalha no exterior e o grau de dificuldade em relação às lições aprendidas no processo de gestão internacional.
Indicou também que questões ligadas à liderança precisam ser aprimoradas, o que foi considerado como uma das importantes contribuições do estudo. Fatores de adaptação cultural apresentaram pouca ou nenhuma dificuldade, reforçando a flexibilidade do gestor brasileiro Os resultados indicam para a a possibilidade da realização de novos estudos, principalmente sobre liderança. Reforça também a presença do gestor brasileiro no contexto da globalização, tendência que cresce a cada dia e parece ser irreversível Abordam o impacto das designações no exterior tanto sobre o profissional quanto os familiares (choque cultural, ajustamento, aculturação), bem como indicam caminhos para a melhoria do processo corporativo de expatriação.
A expatriação é descrita por alguns autores como um processo, conforme Freitas (2000): “O que chamamos de expatriação é o processo de transferência de um profissional de uma empresa, sediada num país, para trabalhar, por tempo determinado ou não, em uma unidade desta empresa ou grupo localizada em outro país” (p. 20).

As palavras expatriação e expatriado, segundo Freitas (2000) possuem, em língua portuguesa, “uma conotação triste e melancólica, pois significam: exílio, desterro, expulsãoou banimento da pátria” (p. 19). A autora destacou que, em outras línguas, a conotação é mais neutra, uma vez que significa apenas ir para outro país. Ela comparou os executivos de hoje aos grandes descobridores, que “mapeiam territórios ou mercados, estudam e aprendem certos aspectos da cultura local para facilitar o convívio, analisam e exploram as