Gestao ambiental
Não é necessário ser um pesquisador da educação para perceber que buscamos replicar para as novas gerações a fórmula de como nos ensinaram. Há algum tempo, havia um paradigma bem claro: tínhamos a hora de "brincar" e a hora de "ir para a escola". Nela, na escola, as matérias eram divididas em blocos e privilegiavam um aprendizado vertical, profundo, teórico. Não era à toa que o momento mais esperado era o do recreio - nunca longo o suficiente! Se você passou por isso, deve lembrar também que a grande maioria dos alunos ficava ansiosa pelo fim daquela tortura. Anos depois, chegávamos ao ambiente de trabalho e não havia ninguém que pudesse nos dizer se o problema do cliente deveria ser resolvido por uma teoria de física, de biologia ou de matemática, uma vez que o mundo não é dividido em matérias ou disciplinas. Na dúvida, apelávamos para a "educação física" e, com muito suor e esforço, aprendíamos as coisas "na prática". Isso mudou? Muito pouco. As disciplinas ainda imperam nas escolas. Se tanto, introduzimos algumas tecnologias, como notebooks e a internet, mas o aprendizado ainda é fragmentado e distante da realidade. A colaboração e o compartilhamento de conhecimentos são desestimulados e vistos como "cola" ou incapacidade de resolver os problemas