gestaao empresarial
Gestão Empresarial e sua evolução (r) evolucionária
Werner Kugelmeier - Consultor Empresarial 15/07/2009
Conversando com “gestores da velha guarda” podemos concluir que antigamente a Gestão Empresarial era uma tarefa fácil. Como disse um Professor meu de Administração de Empresas na Alemanha, antigamente os Planos Empresariais poderiam ser feitos por extrapolação da evolução do passado – foi a "Era da Repetição".
Depois da Segunda Guerra Mundial vivenciamos uma época de crescimento econômico que permitiu projeções na busca da ampliação de oportunidades - vivemos a "Era da Expansão".
A partir dos anos 60, aconteceram evoluções macro-econômicas cada vez mais aceleradas (p.ex., a formação de blocos econômicos) com seus impactos micro-econômicos (p.ex., a formação de grupos corporativos), que levaram os gestores a pensarem mais estrategicamente: o que fazer para sobreviver em cenários mutantes? No entanto, os Planos Empresariais ainda contemplavam horizontes de 10 a 20 anos (pesadelo para as subsidiárias brasileiras de matrizes européias e norte-americanas) e eram acompanhados, ao final de cada ano, até com grande possibilidade de acerto das projeções – sintomático para a “Era dos Planos de Longo Prazo com ajustes de Curto Prazo”.
De 1970 em diante, o cenário começou a sofrer mudanças de grande impacto como a Guerra do Oriente, que trouxe consigo a “guerra do petróleo” que, por sua vez, levou à “neurose do combustível”. Como lidar com as conseqüências, explorando a capacidade tecnológica e financeira? Como lidar com a Gestão Empresarial em cenário de incerteza? Era a escola da "Era da Mudança".
Depois da crise do petróleo, o Brasil entrou na crise da gestão governamental que desafiou o empresariado brasileiro, chegando a tal ponto que hoje o Brasil é considerado pelas Matrizes de países estáveis como escola para formação em Gestão Empresarial de gestores com potencial de carreira e sucessão. Consequentemente, muitas Matrizes continuam a