Gerenciamento de operações agrícolas mecanizadas
ALMEIDA JÚNIOR, J.J.
Os sistemas de irrigação em projetos para entrega de água nos campos de futebol vêm crescendo substancialmente em todo mundo e também no Brasil. Estima-se que o mercado brasileiro, entre produtos e serviços, seja comercializado anualmente a ordem de 3 milhões de dólares. Estamos falando de um sistema de irrigação com algumas características especificas, com aplicações para sistema de irrigação de jardins em residências, praças e campos esportivos para diversas modalidades. No Brasil, todos os estádios oficiais que recebem jogos dos campeonatos estadual, nacional é internacional são irrigados com emissores do tipo pop-up que podem ser aspersores ou gotejadores.
Os aspersores são dotados de mecanismo retrátil “pop-up” como mostrado na figura 1 uma mola é responsável por manter a haste e bocal do aspersor dentro do corpo enquanto não houver pressão na água. Os aspersores podem ser do tipo spray (estático) ou rotores (dinâmicos). O formato da haste é ligeiramente cônico para propositadamente vazar água durante seu recolhimento, com objetivo de lavar a haste de possíveis impurezas. Os sprayers possuem bocais com ângulo variável, podendo irrigar círculos completos (360 graus) ou círculos parciais pré-definidos como 270, 180, e 90 graus. Existem ainda os bocais com ângulo variável que podem ser ajustados no local, em arcos de 0 a 360 graus, conhecidos como bocais VAN (variable arc nozzle), com válvulas e painéis controladores. Como em paisagismo e campos esportivos o espaçamento entre aspersores é, em geral, equivalente ao alcance dos aspersores até 25 metros. Os estádios de futebol são, em geral, irrigados com aspersores espaçados de 18 metros (3 tubos), numa malha quadrada LIMA; (2009).
O custo médio deste tipo de sistema de irrigação em um campo de futebol oficial é da ordem de um dólar por metro quadrado, este valor serve como base de calculo para projetos de