geotecnia
Neste mapeamento foi mais enfatizado o critério geoquímico na identificação das unidades, levando à designação de fácies correlacionadas com magmas-tipo para a subdivisão do Serra Geral. A adoção do critério geoquímico privilegia a avaliação metalogenética das províncias de basaltos continentais, objetivo priorizado pela CPRM.
O restante da área de afloramento está sendo mapeado na escala de 1:250.000, para completar a cartografia geológica no âmbito regional, e os resultados a sul do paralelo 24° devem estar disponíveis até meados de 2011. Nesta fase, o critério de mapeamento realizado pela MINEROPAR enfatiza a arquitetura faciológica, que permita a discriminação de materiais geológicos de interesse para a hidrogeologia, a extração de matérias-primas de uso imediato na construção civil e na indústria cerâmica, bem como para o planejamento da ocupação territorial. Como o mapeamento produz uma sólida base de dados litogeoquímicos, também contribui para a avaliação metalogenética regional.
Os dados obtidos até agora permitiram redefinir a classificação litoestratigráfica e subdividir o Grupo Serra Geral em várias formações, por sua vez subdivididas em vários membros.
O substrato rochoso desses municípios é formado por rochas ígneas básicas da Formação
Serra Geral, compostas por basaltos maciços e amigdalóides, afaníticos, cinzentos a pretos, raramente andesitos, e intercalações de arenitos finos. Essas rochas têm baixo índice de vulnerabilidade à denudação , com alta resistência ao intemperismo e erosão.