geoprocessamento
O tecnólogo em Geoprocessamento lida com a medição e a caracterização de terrenos. Ele trabalha basicamente com agrimensura, cartografia e sensoriamento remoto para mapear lotes. Foca o território de maneira integrada, considerando os aspectos físicos, humanos e técnicos. Utiliza tecnologias avançadas, entre elas imagens de satélites e radar, e também conhecimentos de topografia e geodésia. Em parceria com engenheiros agrimensores e civis, ajuda a delimitar áreas ou lotes e a demarcar a localização de determinados pontos – levantamentos fundamentais para o planejamento urbano e a instalação de indústrias, condomínios ou de outras grandes obras, como rodovias e barragens. Pode, ainda, realizar vistorias, fazer avaliações e elaborar laudos técnicos. É fundamental manter-se atualizado sobre os constantes avanços na área de informática, além de ter habilidade para lidar com cálculos.
APLICAÇÕES DO GEOPROCESSAMENTO
Praticamente todas as áreas de administração municipal podem encontrar no geoprocessamento um importante aliado nas etapas de levantamento de dados, diagnóstico do problema, tomada de decisão, planejamento, projeto, execução de ações e medição dos resultados. De um modo geral, o fato de conhecermos onde os problemas ocorrem e poder visualizá-los espacialmente facilita sobremaneira seu entendimento e nos mostra as possíveis soluções, senão a única.
O estágio atual das geotecnologias permite fazer uma análise espacial que combine o mapeamento dos problemas urbanos com informações físicas, demográficas, geográficas, topográficas ou de infraestrutura. Esta análise levará, sem dúvidas, a adotar uma solução mais racional que a sugerida pela análise, e em menor tempo.
Os resultados práticos da aplicação do geoprocessamento com dados do próprio município, associados a uma base digital pré-existente, mesmo que imprecisa ou desatualizada, são fortes argumentos para convencer o bom administrador a priorizar a implantação do geoprocessamento em