Geopolítica
O termo Geopolítica é frequentemente associado à História e à geografia. Este termo é utilizado por escritores, observadores e praticantes das políticas internacionais, de modo a explicar, descrever ou analisar um problema ou assunto de questão internacional, sendo eles, Halford Mackinder, Alfred Thayer Mahan, Nicholas Spykman e James Burnham. Todavia, o uso exagerado deste termo ignora o facto de que a geopolítica é um método de análise das relações internacionais que, a partir da História, inclui um vocabulário comum e bem estabelecido, mesmo quando inclui conceitos de conflitos e, quando reconhece um grupo de teóricos e estudiosos. Mackinder, por exemplo, previu no início do ano de 1920 e novamente em 1943, a emergência da aliança do Norte Atlântico que foi fundada em 1949.
O fim da Guerra Fria deu esperanças para que existisse uma “nova ordem mundial” e previsões de que a economia (ou “geo-economia”, conceito de Edward Luttwack) iria colocar a geopolítica como a força condutora nas políticas internacionais. Os eventos iriam provar que a geografia continuava a ser importante; que as nações continuavam a temer a perda de poder e território; que o poder militar continuasse a superar a economia (pelo menos, a curto prazo); que nós não somos, ao contrário do que afirma Francis Fukuyama, o “fim da História”. A Guerra Fria não foi o fim da História, mas sim a mais recente colisão entre o potencial poder hegemónico e a aliança de Estados opostos à oferta de poder do principal poder global hegemónico (os EUA).
Não existe nenhuma razão para acreditar que o século XXI vai ser diferente. Existem sinais inequívocos de que a China está próxima de ser um poder dominante nas regiões da Ásia-Pacífico e além delas. É uma potencial ameaça que os EUA ignoram, pondo-se em risco. É de salientar que o focus do mundo deslocou-se para ‘mundos’ como Ásia Central, Ásia Sudoeste, Leste da Ásia e a Orla do Pacífico.
As anteriores lutas de poder regional e