Geopark de Arouca
Os planetas telúricos podem classificar-se como sendo geologicamente activos (se neles for possível observar ou detectar sinais de dinâmica externa e/ou interna, como erupções vulcânicas, sismos, escorrências de água, etc.) e geologicamente inactivos ou mortos (se neles não for possível observar ou detectar sinais de dinâmica externa e/ou interna). Um planeta que seja actualmente considerado geologicamente inactivo pode ter tido actividade geológica no passado.
Os planetas telúricos (Mercúrio, Vénus, Terra e Marte) são constituídos por material rochoso que se condensou próximo do Sol. Apesar de apresentarem características comuns, foi possível identificar algumas diferenças no que se refere à sua actividade geológica.
Ao contrário do que acontece com os outros planetas telúricos, existem poucas crateras de impacto na superfície terrestre porque todas as rochas e formas, incluindo possíveis crateras de impacto, ficam sujeitas à acção dos agentes de geodinâmica externa, tais como a água, o vento, a temperatura, os seres vivos, etc. e também dos agentes de geodinâmica interna (formação de cadeias orogénicas etc.). Algumas hipóteses podem colocar-se para a ausência, na actualidade, de água líquida à superfície de marte, tais como: alterações na atmosfera ou alterações na temperatura superficial do planeta. Actualmente, há dados que apontam para a existência de gelo, designadamente no seu polo sul. No actual estado de conhecimentos, Mercúrio e Marte são considerados inactivos do ponto de vista geológico. Vénus apresenta actividade vulcânica e eventualmente sísmica, o que nos pode levar a classificá-lo como sendo um planeta geologicamente activo. Apesar de estar mais distante do Sol do que Mercúrio, Vénus é o planeta que apresenta maior temperatura superficial, devido ao efeito de estufa que o CO2 e o SO2 promovem na atmosfera. Os gases que contribuem para o efeito de estufa no planeta Vénus