geologia

SINOPSE DO CASE:
Escorregamentos em encostas: Medidas preventivas e periciais para eliminação de ocorrências e redução de riscos. 1.

Nelson de Oliveira Junior2
Cristiano Gomes Jorge3

1 DESCRIÇÃO DO CASO

Tragédias como em Nova Friburgo-RJ, ainda ecoam. Muito se fala sobre a fatalidade, vulnerabilidade, falta de medidas preventivas, falta de alertas. Todos os anos os mesmo desastres se repetem. O que fazer? No Brasil não ocorrem os desastres naturais que mais vítimas fazem no mundo. Não há terremotos, vulcões, tsunamis, ciclones tropicais. Por outro lado, nossos flagelos são as inundações e os escorregamentos de terra, que voltam todo ano. Para ambos a causa é climática, as chuvas sazonais. Não há como brecar a chuva , e consequentemente não podem ser evitados os fenômenos da dinâmica da superfície da terra que a ela se associam. Trata-se dos processos de erosão, sedimentação, alteração de rochas e formação dos solos, bem conhecidos dos profissionais das Ciências da Terra, como a Geologia de Engenharia.
Como todo mundo tem conhecimento, os escorregamentos ou escorregamentos de terra são fenômenos normais do processo erosivo, que ocorrem sempre que existir relevo abrupto, formado por rochas alteradas, capeadas por sua vez por solo inconsolidado.
Pelo exposto, não há como impedir movimentos de terra como os escorregamentos.
Entretanto, podem deixar de ser desastres, se medidas preventivas forem tomadas a tempo. Ou seja, muitas perdas de vidas poderão ser evitadas, e danos materiais poderão ser muito menores. Não se pode confiar na sorte, nas áreas de risco geológico conhecido, para depois ter que tomar medidas de remediação após as prenunciadas tragédias. O caso dos escorregamentos de terra, maiores responsáveis pela perda de dezenas ou centenas de vidas em todos os verões, como no presente, em que cerca de mil vitimas foram contadas na região serrana do Estado do Rio de Janeiro. Para prevenir escorregamentos ou mitigar os seus danos, não é