geologia
Pouca gente sabe que em solo alagoano há uma riqueza mineral ainda pouco explorada e que poderá transformar a realidade local de modo sem precedentes na história. A Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) veicula hoje a primeira parte de reportagem que mostra como o potencial mineral alagoano já começa a mudar a realidade da população de municípios do Agreste alagoano.
Quando estiver em plena operação, a mineração Vale Verde estima produção de 15 milhões de toneladas por ano. Há muito por se fazer, notadamente na capacitação de trabalhadores e em obras de infraestrutura, mas a produção mineral em Alagoas já é uma realidade que tem gerado riqueza e empregos, a maioria para moradores de municípios do Semiárido que atuam na mineração da brita, em Arapiraca, e do calcário, em Belo Monte.
O salgema produzido pela Braskem, continua como o principal mineral produzido em Alagoas e ganha mais força com a implantação pelo governo do Estado da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP).
Mas o que dizer da produção de ferro, cobre e ouro, entre outros metais? De acordo com o engenheiro chefe do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM- AL), José Antônio Alves Filho, Alagoas apresenta condições geológicas para a pesquisa desses minerais metálicos.
Em relatório anual do DPNM, o técnico lista os possíveis minérios existentes em solo alagoano: ouro, cobre, prata, níquel, vanádio, cobalto, vermiculita, grafita e minerais associados à pegmatitas.
A Mineração Vale Verde, empresa ligada à canadense Aura Minerals, mantém escritório na região de Serrote da Laje, município de Craíbas, com licença para exploração mineral. A mineradora continua com os estudos na área e, antes mesmo de entrar em fase de construção e operação, gerou 77 empregos diretos. A previsão para os próximos anos é de geração de 2 mil empregos durante a instalação. Os investimentos previstos chegam a R$ 1 bilhão.