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Trovadorismo foi um movimento poético e literário iniciado no século XI, no sul da França, na região da Provença. Nessa época as poesias eram feitas para serem cantadas ao som da flauta, viola ou alaúde.
Aspectos históricos do Trovadorismo: A sociedade submissa á Igreja.
Da idade média á sociedade vivia no feudal (grandes latifúndios comandados pelos nobres e faziam os servos (trabalhadores) á trabalharem com condições sub-humanas) e era formada por três grupos: clero, nobreza e povo. Percebe-se que continha uma relação de dependência definida nas camadas sociais: os trabalhadores rurais (servos) eram vassalos dos nobres, que por sua vez, eram vassalos do rei que eram vassalos.
“Da vontade divina”.
A sociedade era contida pelo espírito teocêntrico, em outras palavras, Deus era como o centro do Universo, contribuía para manter e justificar o sistema feudal. Pode-se exemplificar: "um servo será servo para sempre, pois Deus quis assim e sempre será!" A sociedade feudal era extremamente religiosa, frequentava a igreja, romarias, peregrinações e cerimônias religiosas.
A visão teocêntrica e a relação de vassalagem iriam caracterizar não apenas a literatura como também a pintura e a arquitetura.
Trovadores
Na lírica medieval, os trovadores eram os artistas de origem nobre, que compunham e cantavam, com o acompanhamento de instrumentos musicais, as cantigas (poesias cantadas). Estas cantigas eram manuscritas e reunidas em livros, conhecidos como Cancioneiros. Temos conhecimento de apenas três Cancioneiros. São eles: “Cancioneiro da Biblioteca”, “Cancioneiro da Ajuda” e “Cancioneiro da Vaticana”.
Os trovadores de maior destaque na lírica galego-portuguesa são: Dom Duarte, Dom Dinis, Paio Soares de Taveirós, João Garcia de Guilhade, Aires Nunes e Meendinho.
No trovadorismo galego-português, as cantigas são divididas em: Satíricas (Cantigas de Maldizer e Cantigas de Escárnio) e Líricas (Cantigas de Amor e Cantigas de Amigo).