GEN TICA
Genética se remete ao estudo das origens. Algumas definições a consideram a “teoria que explica a origem ou a produção dos seres. Parte da biologia que estuda a origem e a transmissão hereditária dos caracteres e das propriedades dos seres vivos”. Atualmente considera-se que se trata do estudo da transferência de informação biológica de célula para célula, dos pais para os filhos, e assim, de geração em geração. A genética também trata da natureza química e física da própria informação. Um dos fenômeno mais intrigantes da natureza é o fato de cada ser vivo provir de outro, de que herda a forma, as características e a estrutura. Assim, cada microrganismo, planta ou animal só produz indivíduos de sua espécie e não de outra.
Gregor Mendel é considerado o pai da genética, tendo publicado seus experimentos com ervilhas. Ele aplicou o método científico, realizou os experimentos necessários, contou e classificou as ervilhas resultantes de cruzamentos, comparou as proporções com modelos matemáticos e formulou hipóteses para explicar as diferenças. Mendel utilizou as ervilhas em seus experimentos devido a uma série de características favoráveis. Em primeiro lugar, trata-se de uma planta de fácil cultivo, que ocupa pouco espaço e que era abundante nos jardins do mosteiro onde ele vivia. O ciclo reprodutivo da planta é curto, possibilitando a produção de progênie abundante e estudo de várias gerações em pouco espaço de tempo. Trata-se ainda de material com muitas espécies variaveis, e com caracteristicas diferentes e facilmente observaveis, além de ser uma planta que se produz por autofecundação.
Apesar de terem sido expostas num trabalho publicado em 1866, as leis de Mendel passaram despercebidas para a ciência até que, no começo do século XX, foram redescobertas, de forma independente, por três cientistas: o holandês Hugo de Vries, o alemão Carl Erich Correns e o austríaco Erich Tschermak. E cada um deles iniciou um longo estudo sobre isso e foi descobrindo novas