Geane
Paciente I.M.A, 52 anos, negro, trabalhador rural, residente no Munícipio de Ibotirama, deu entrada no Hospital Regional de Ibotirama acompanhado de sua filha, queixando-se fortes dores abdominais irradiando para as costas, náuseas e apresentando vômitos e febre. Sinais Vitais PA: 100X60mmHg; FR: 30irpm; FC: 120bpm e T: 40,0C.
De acordo com a anamnese feita pela enfermeira, refere de fezes com cor de argila, que as dores pioram após comer e beber, principalmente quando esses alimentos são gordurosos e que à vários dias vem sentindo as dores mas não procurou atendimento médico por pensar que iria passar logo, relata ainda que, as dores tornam mais forte quando deita-se de costas. Feito também o exame físico, a enfermeira constata que abdome apresenta inchaço e icterícia na pele e na mucosa ocular. Sendo sugestivo de Pancreatite, a enfermeira logo encaminha para o médico. O mesmo então logo solicita um hemograma completo e um ultrassom abdominal. Depois do resultado dos exames o médico comunica ao paciente que ele está com Pancreatite, o médico logo pergunta se ingeri algum tipo de bebida alcóolica, o paciente logo nega, então o médico pergunta se não sua família já teve algum caso de pancreatite e o paciente nega novamente.
A pancreatite aguda é o inchaço e a inflamação repentinos do pâncreas. O pâncreas é um órgão localizado atrás do estômago que produz substâncias químicas chamadas enzimas, bem como os hormônios insulina e glucagon. Na maior parte do tempo, as enzimas ficam ativas somente depois de atingirem o intestino delgado, onde elas são necessárias para a digestão dos alimentos.
O médico comunica o paciente que precisará passar por um procedimento cirúrgico, solicita internamento e prescreve medicação para amenizar os sintomas. O médico informa a enfermeira e a mesma responde que o hospital não tem UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e que pode não ser viável, pois, pode haver complicações na hora da cirurgia, o médico