Gatt/omc
RA 3728719893
Trabalho aula on line 3
O crescimento da China nas últimas décadas tem sido meteórico ainda que partindo é importante não esquecer isso para toda comparação de um país enormemente atrasado e tão pobre. A maior rapidez de sua industrialização é o resultado de haver contado com as “bondades” do mercado de capitais e financeiros a nível mundial. Sem esta enorme entrada de capitais os ritmos de tal industrialização teriam sido impensáveis. Muitos países experimentaram uma rápida industrialização impulsionada pelas exportações. Porém a escala e a rapidez dessa transformação na China são sem precedentes. Tomando os dados de 2002, o dragão asiático dobrou suas exportações em apenas cinco anos. Em contraste, a Inglaterra demorou doze anos para duplicá-las depois de 1838. Tardou dez anos para a Alemanha duplicar suas exportações nos anos 60 e sete ao Japão nos 70. Temos aqui uma aceleração dos tempos históricos, um resultado de que o capital internacional transladou importantes ramos de produção sobre este país economicamente atrasado, saltando uma série de fases técnicas e econômicas intermediárias levando a uma situação em que o capital privado prospera, mas a formação de uma classe capitalista ainda é embrionária, já que o veículo central desta transformação foi a velha burocracia maoísta em decadência como parte de impulsionar uma modernização capitalista pelo alto, com a qual conservar seu domínio político. Este salto histórico transtornou por sua vez as características sociais próprias da China, uma antiga civilização auto-suficiente por longos períodos de tempo e que apesar das condições de pobreza que em que vivia sua enorme população camponesa foi capaz de desenvolver instituições sociais de uma enorme perfeição, baseadas num sistema familiar fortemente paternalista e de respeito aos mais velhos. Como a China continua a adotar políticas mais liberais para o mundo exterior, tem havido um incremento gradual das formas