Garthijk

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A poluição dos solos, deve-se essencialmente à utilização de certas técnicas agrícolas modernas. A necessidade de aumentar a produtividade, tem levado à aplicação de fertilizantes e pesticidas que estão a contaminar os solos cultivados de maneira irremediável, e tanto assim que a produção agrícola corre o risco de se ver comprometida a longo prazo.Os fertilizantes são substâncias químicas com as quais se procura enriquecer os solos em vários elementos, que são necessários ao bom desenvolvimento das culturas. Mas, por razões de custo, os fertilizantes não são purificados, contendo assim numerosos metais em estado de vestígios. Ora, estes são tóxicos e, devido à sua fraca mobilidade, tendem a concentrar-se nas camadas superiores do solo, precisamente onde se encontra a maior parte do sistema de raízes das plantas. O desejo de aumentar a produtividade agrícola dos solos tem levado a uma aplicação cada vez mais intensiva dos vários adubos, o que se reflete perfeitamente no aumento da produção destas substâncias. Assim, o abuso que se comete nos países agricolamente evoluídos não pode deixar de comprometer a estabilidade dos agro-sistemas a longo prazo. O excesso de fertilizantes pode-se tornar numa verdadeira ameaça para a própria fertilidade futura dos solos. Tal resulta, não só da acumulação contínua de elementos tóxicos, mas também da modificação da estrutura física dos solos, com consequente diminuição de matérias orgânicas.Os pesticidas são substâncias químicas complexas, de efeitos poderosos. São inseticidas, fungicidas, herbicidas, etc... e o seu número tem aumentado de maneira notável.Os efeitos dos pesticidas vêm-se revelando cada vez mais nocivos: qualquer que ele seja provoca sempre profundas perturbações nos ecossistemas em que é introduzido. A sua toxicidade estende-se a todas as espécies vegetais e animais e mesmo ao homem. Se bem que se pretenda destruir um número limitado de espécies, os pesticidas acabam por afetar, em grau diverso, todos os seres

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