Galáxias
Formação das galáxias:
Basicamente, a teoria de formação e evolução das galáxias envolve uma participação importante da força gravitacional. A teoria do colapso sugere que galáxias, da mesma forma que estrelas, formaram-se a partir de uma nuvem de hidrogênio e hélio, ambos criados nos primeiros instantes de vida do Universo (mais precisamente, nos três primeiros minutos). Inicialmente, essas nuvens se expandiam junto com a expansão do próprio universo; depois de um certo tempo, a atração gravitacional de uma região um pouco mais densa dentro da nuvem fez com que ela se expandisse mais lentamente. Finalmente, após alguns milhões de anos, ao invés de continuar a expansão, a nuvem começou a se contrair e a separação entre diferentes nuvens foi aumentando.
Formação das galáxias em espirais: Evolução das galáxias:
Uma das formas para investigar a evolução de uma galáxia é estudando o espectro electromagnético produzido por ela. Em particular, na zona do espectro do ultravioleta (UV). Mas porque razão estudam os astrónomos esta região do espectro? A razão é simples. A quantidade de radiação produzida na zona do UV é uma indicação do número de estrelas que estão a formar-se nesse instante. Isto porque a maior parte da radiação UV é produzida por estrelas do tipo O e B. Estas são estrelas de grande massa e com uma vida muito curta, da ordem dos milhões de anos, enquanto que o Sol tem uma vida de 10 mil milhões de anos. Portanto, se temos muitas estrelas O e B a formarem-se então temos muita radiação ultravioleta. Se não medimos muita radiação UV então isso significa que não existem estrelas do tipo O e B, ou seja não se estão a formar muitas estrelas.Tendo em conta este facto os astrónomos começaram a estudar os espectros das galáxias longínquas para estudar a formação de estrelas, pois assim tem-se uma