gabrielacacau

GUARAPUAVA
2014
O presente trabalho, mediante revisão bibliográfica do texto “o existencialismo é um humanismo” tem como objetivo apresentar, as três principais críticas ao existencialismo segundo o filósofo francês Sartre (1905-1980), dessa maneira identificar como ele tem respondido a elas. Nesse sentido Sartre visa esclarecer uma série de pontos a respeito de sua filosofia, pois o existencialismo que veremos adiante caracteriza-se por ser ateu e por, ao contrário do que pensa o senso comum, um humanismo é um otimismo, ou seja ele parte do pressuposto de que “o existencialismo é um humanismo”. Sartre inicia seu texto falando sobre algumas críticas feitas a sua doutrina. A primeira é dirigida por comunistas, em que segundo eles o “existencialismo seria uma filosofia que prega a contemplação, luxo burguês”. Já a segunda é enfatizada por comunista e por uma crítica católica dizendo que o “existencialismo passa uma imagem negativa do ser humano”, pois é esquecido até mesmo o sorriso de uma criança”. A terceira crítica feita ao existencialismo é que o mesmo faz “transformar a moral em um reino de relatividade radical, por desconsiderar a existência de Deus”. Sartre tenta explicar em que sentido ele entendia o existencialismo, numa tentativa de responder as acusações feitas acima. Nesse sentido Sartre fala que cada homem precisa procurar e construir sua própria essência, “é antes de mais nada, aquilo que se projeta em um futuro, e tem consciência de estar se projetando no futuro.” Então Sartre chega à conclusão que o homem é responsável pelo que é. De acordo com o existencialismo o homem é totalmente responsável por suas atitudes e atos, não só na individualidade de cada um, mas é responsável por todos os homens. Quando Sartre fala do homem relaciona com a angústia, o desespero e o desamparo.
Segundo Sartre o homem quando percebe que tem total responsabilidade, não apenas com si próprio mais com todos da sociedade, fica angustiado