G8 (Grupo dos Oito)
Ao contrário do que se pensa, o G8 não reúne as oito maiores economias do mundo, e sim as auto-proclamadas oito mais industrializadas nações democráticas. Daí a ausência da China, cujo PIB supera os de Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá, e a inclusão da Rússia, cuja economia regula com a de países como o Brasil, a Índia e o México. A União Europeia participa apenas das discussões econômicas, nunca das políticas.
Desde 1975, um grupo de chefes de estado e diplomatas das seis nações mais ricas e industrializadas se reúne anualmente para discutir questões econômicas e políticas comuns. Inicialmente batizado de G6, o grupo recebeu no ano seguinte a participação do Canadá, tornando-se o G7.
Com as mudanças políticas, econômicas e sociais do final do século e o incremento da globalização, o grupo reconhece a importância da Rússia, (principal herdeira da antiga União Soviética) no cenário internacional, e o país adere ao G7 formalmente em 2006, apesar de participar das conversações desde 1994.
O G8 tem origem na crise do petróleo de 1973, e na recessão econômica mundial que se desencadeou a partir dela. Naquele ano, os Estados Unidos promoveram uma reunião informal entre os ministros de finanças de alguns governos europeus, Japão e de seu próprio para discutir os problemas criados pela crise.
No geral, as reuniões do G8 oferecem oportunidades para que os líderes das grandes potências discutam importantes questões internacionais e definam prioridades, além de ser uma chance para que eles se conheçam e construam relações pessoais que poderiam se tornar importantes no caso de uma crise global.