Física mecânica de Galileu a Einstein
Podemos atribuir a Aristóteles a inauguração da utilização da concepção de simetria esférica na descrição dos fenômenos físicos. Assim como ele explicita uma primeira “idéia gravitacional”, ou seja, a concepção de que o centro da Terra, que se confunde com o centro do Universo, seria o lugar natural dos graves.
A partir dessa concepção de Universo, em que os corpos celestes giravam em torno de uma Terra imóvel, foram construídos modelos matemáticos que buscavam garantir a aparência do que era observado. Muitas das observações astronômicas, como por exemplo o recuo do planeta Marte, não podiam ser explicadas pela Teoria geocêntrica. Assim, com o intuito de explicar os fenômenos, alguns sucessores de Aristóteles trabalharam em modelos com epiciclos (formas circulares acopladas às órbitas), numa tentativa de salvar a teoria
Copernico: Foi Copérnico, nascido na Polônia em 1473, em pleno renascimento vivido pela Europa, que viria a analisar alguns problemas que não podiam ser resolvidos pelo então paradigma dominante aristorélico-ptolomaico. O movimento retrógrado dos planetas e a ordem de afastamento dos planetas com relação ao Sol, por exemplo, constituíam fenômenos não muito bem explicados. A técnica de salvar as aparências dos fenômenos, continuava a sobreviver devido à solução de problemas práticos, como a localização no mar pela posição das estrelas e ao fato de assentar-se sobre a imobilidade da Terra, confirmada pelos sentidos. Foram os estudos de Copérnico sobre a astronomia geocêntrica que o levaram, cedo, à conclusão de que o Universo descrito por Ptolomeu era insatisfatório e confuso. Na publicação se sua