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586 palavras
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Universidade Federal do PiauíProf. Francisco Farias
Introdução à sociologia (2011.2)
MORAES, João Quartim de. A teoria leninista do imperialismo e a miragem globalista. In: Vários autores. Marxismo e ciências humanas. São Paulo: Xamã, 2003. P. 362-374
Ana Beatriz de Sousa Pereira
Os impérios antigos resultaram da luta entre povos, havendo com isso uma diferença entre as classes, onde mantinha o domínio aquela que possuísse mais riqueza. Por conta disso o principal objetivo da expansão colonial consistia na pilhagem (saque, furto) de bens de valores e no comércio monopolizado, que em certa medida trouxe grandes benefícios para os colonizadores. O autor em relação a isso cita como exemplo a formação econômica do Brasil, que se configurou no inicio como uma colônia de exploração. Mas na visão de Caio Prado Jr. o Brasil teria sido capitalista desde as suas origens. A controvérsia para essa afirmação seria o fato do modo de produção capitalista ter se tornado vigente só a partir do século XVIII e que antes disso o que realmente havia predominado teria sido a produção mercantil. Os interesses dos colonizadores em implementar esse sistema fez com que a produção ficasse voltada para o mercado externo em detrimento do mercado ou consumo interno ao ponto de que tudo que fosse necessário para uso de todos, era preciso importar da Inglaterra, o que acabava inviabilizando a produção artesanal ou manufatureira.
Em 1916 Lenin escreve o Imperialismo, estágio superior do capitalismo, trazendo informações relevantes sobre as consequências da expansão capitalista, como a concentração do capital devido ao crescente desenvolvimento das indústrias de produção fazendo com que houvesse uma maior tendência ao monopólio, que seria uma fase natural do capitalismo ao imperialismo. Lenin também fala sobre a exportação de mercadorias que mais tarde teria se caracterizado como um sistema dominado pela exportação de capitais, por isso a ideia do “parasitismo”, onde os países menos