Futuro empreendedor
Steve Jobs, ao apresentar o primeiro iPhone há sete anos, deveria ter consciência da grande revolução que causaria colocando esse produto no mercado. O mesmo acontece com as empresas e investidores que estão apostando suas fichas em algumas tendências por acreditar que elas mudarão a nossa forma de se relacionar. Neste contexto, o que podemos esperar para esse mercado nos próximos meses?
Levando em consideração o atual cenário, eu aposto em um crescimento significativo da conectividade. O mercado mobile é um dos que mais têm crescido no Brasil. Segundo pesquisa feita pela IDC, a venda de tablets por aqui aumentou 21% no primeiro semestre de 2014. Ainda de acordo com a pesquisa, se juntarmos os usuários de iOS, Android e Windows Phone chegamos a quase dois bilhões de usuários. Considerando que no mundo há em torno de sete bilhões de pessoas, podemos concluir que quase um terço do mundo está conectado. Imagine o tamanho da demanda gerada por tantos usuários?
É por isso que acredito muito no potencial dos wearable devices. Devido a maior adesão da tecnologia no dia a dia das pessoas, elas estão cada vez mais em busca de hardwares que se adaptem melhor às suas necessidades. Quer maneira melhor de utilizar os recursos tecnológicos de um dispositivo do que o carregando no próprio corpo? Alguns especialistas afirmam que a nossa ligação com os smartphones tem sido tão grande que ele se tornou uma “extensão” do corpo. Quem já passou pela experiência de perder um sabe bem do que estou falando. Segundo a Juniper Research, em 2018 o mercado de wearables irá valer em torno de