função social da profissão e ambiência social contempoânea

A ÉTICA APLICADA AO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO
INTERNACIONALISTA1

Carmelita Brito de Freitas Felício2

Base filosófica dos códigos de ética profissional

1. Os códigos de ética são instrumentos reguladores da conduta profissional. Uma espécie de contrato de classe gera o Código de Ética Profissional e os órgãos de fiscalização do exercício passam a controlar a execução desta peça magna que tem o valor de lei. O interesse no cumprimento do código passa a ser de todos. O exercício de uma virtude obrigatória torna-se assim uma exigência moral. Com os códigos, criam-se a necessidade de uma mentalidade ética e de uma educação pertinente que conduza à vontade de agir, de acordo com o estabelecido. É inequívoco que o ser tenha sua individualidade, sua forma de realizar seu trabalho, mas também o é que uma norma comportamental deva reger a prática profissional no que concerne a sua conduta, em relação a seus semelhantes. A disciplina, através de um contrato de atitudes, de deveres, de estados de consciência, e que deve formar um código de ética, tem sido a solução, notadamente nas classes profissionais que são egressas de cursos universitários. Uma “ordem” deve existir para que se consiga eliminar conflitos e especialmente evitar que se macule o bom nome e conceito social de uma categoria. Se muitos exercem uma profissão, é preciso que uma disciplina de conduta ocorra.

2. A orientação fundamental, quando se trata de traçar as linhas mestras de um código, deve estar amparada em princípios. O princípio será sempre o de estabelecer qual a forma de um profissional se conduzir no exercício profissional, de maneira a não prejudicar terceiros e a garantir uma qualidade eficaz de trabalho. Definir, então, as linhas mestras de um código é compor a filosofia que será seguida e que forma a base essencial do mesmo. Sejam quais forem as linhas mestras de um código de ética elas serão sempre linhas de virtude a serem seguidas.

3. A base filosófica de um Código de Ética