Fungos

Faculdade Pitágoras – Campus Betim

Resenha

Métodos de preservação para fungos fitopatogênicos habitantes do solo

Aluna: Daniela da Silva Resende
4º Período
Prof: Murilo Resende

Métodos de preservação para fungos fitopatogênicos habitantes do solo
As culturas exploradas economicamente são infectadas por fitopatógenos causadores de doença, ocasionando perdas e prejuízos financeiros para os produtores. Dentre os fitopatógenos há os fungos que habitam o solo, tais como Fusarium sp., Macrophomina phaseolina, Sclerotium sp., Sclerotinia sclerotiorum, Verticillium dahliae,Rhizoctonia sp. e outros. Estes patógenos produzem estruturas de resistência na ausência de plantas hospedeiras e/ou condições climáticas desfavoráveis. Teliósporos, ascocarpos, oósporos, escleródios e clamidósporos são exemplos de estruturas de resistência.
A preservação de fungos fitopatogênicos por longos períodos de tempo é importante para que pesquisas possam ser realizadas com estes patógenos a qualquer momento com o intuito de se buscar métodos alternativos para o seu controle.
Dhingra & Sinclair relatam que não existe nenhum método universal para armazenar patógenos de plantas, pois a seleção do método deve ser baseada na natureza do patógeno e nas suas vantagens e desvantagens.
Dhingra & Sinclair relatam que além do fato do método de repicagem periódica implicar em consumo de tempo e pessoal, muitos fungos podem adaptar-se ao crescimento saprofítico induzido pelo método, levando os organismos a perderem a capacidade de esporular e a patogenicidade. Este método consiste em transferir, periodicamente, colônias jovens de fitopatógenos, que crescem em meio de cultura, para novos meios. O fungo de solo Sclerotinia sclerotiorum pode ser preservado neste método por um curto período de tempo.

Os patógenos podem ser preservados por longos períodos de tempo no método chamado de óleo mineral.
O método de preservação em óleo mineral consiste primeiramente em