Fungos.
Com a ajuda da tecnologia, a medicina vem sendo cada vez mais aprimorada. Os medicamentos, que antes eram basicamente chás e ervas, não eram capazes de curar muitas doenças humanas. Então, os pesquisadores e médicos conseguiram criar muitos medicamentos utilizando outros tipos de matérias primas, dentre estas os fungos.
O reino Fungi, com mais de um milhão e meio de espécies, é ainda hoje praticamente desconhecido pela ciência. Os fungos são muito importantes para os seres humanos, sendo utilizados em diversas áreas, tais como na indústria alimentícia (fabricação de pão e cerveja) e na produção de álcool. A partir daí, os fungos começaram a ter outras utilidades, como na medicina. Na medicina, um exemplo de medicamento à base de fungo é a penicilina, descoberta pelo médico escocês Alexander Fleming em 1928. Ela é de grande eficácia no tratamento de doenças infecciosas de origem bacteriana.
Apesar de muito importantes para os seres humanos, os fungos também podem trazer sérias complicações para a saúde humana: devido a isso, os cientistas ainda têm muitas análises a fazer sobre estes seres vivos.
Micotoxinas: O que são?
As micotoxinas são substâncias químicas tóxicas produzidas pelos fungos durante sua ação decompositora. Por serem metabólitos secundários, estes não são essenciais para a manutenção primária do fungo produtor; porém as micotoxinas produzidas são capazes de atingir outras espécies, numa relação ecológica conhecida como antibiose. Esses compostos conferem aos fungos uma vantagem competitiva sobre bactérias e até mesmo sobre outros fungos presentes no ambiente. As micotoxinas ocorrem em todo o mundo, apresentando riscos significativos à saúde humana e animal.
Devido ao fato de quase todas as micotoxinas serem citotóxicas, a ação destas resulta na ruptura de membranas celulares e outras estruturas, ou interferindo em processos como síntese proteica e de RNA ou DNA.
As micotoxinas podem se distinguir em