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Força Nacional e Exército estão nas ruas da capital pernambucana. Saques e assaltos assustaram moradores em vários municípios nos últimos dias. Policiais haviam cruzado os braços desde terça-feira por Redação RBA publicado 15/05/2014 20:55, última modificação 15/05/2014 20:58
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GUGA MATOS/JC IMAGEM/FOLHAPRESS
Homens do Exército e da Força Nacional foram convocados para atuar no lugar da PM
Brasília – Pessoas assustadas, escolas e comércio fechados e tanques de guerra nas ruas foram o cenário de Recife ao longo de hoje (15), diante da intensificação da onda de assaltos, saques e violência na cidade e municípios daRegião Metropolitana nos últimos dias. A confusão se deu por conta da paralisação de policiais militares e bombeiros, considerada ilegal há mais de 24 horas pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Só depois de mais um dia de violência chegou ao fim a greve, em uma assembleia marcada por tensão.
Na assembléia, foi votada a volta ao trabalho em caráter imediato e abertura de um canal de negociação com o governo, além de envio à Assembleia Legislativa de Pernambuco de um plano de cargos e carreiras para a categoria e incorporação de percentual por risco de vida ao salário. A proposta deverá ser votada até 30 de julho, segundo acordo firmado com o governo.
O governo estadual pediu o apoio do Exército e da Força Nacional de Segurança na última quarta-feira e, há pouco, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (que se encontra em Recife), afirmou que as tropas continuarão fazendo o policiamento das ruas até o retorno dos PMs ao trabalho.
A paralisação dos policiais militares foi iniciada na noite de terça-feira (13) e mantida durante toda a quarta-feira, após reunião entre líderes do governo e representantes da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Os PMS reivindicavam, conforme declarações do representante da categoria, soldado Joel Maurino, reajuste de 50% do