Fundamentos da administração
Estudo de caso – Saturn Corporation
Prof.º Zeca Carvalho
Alexander dos Reis Moreira – DRE: 111211526
A Saturn Corporation, divisão da General Motors, fundada em 1990 e encerrada em 2010* contava com um layout de produção baseado nas linhas de montagem fordistas, onde cada operário atuava subseqüentemente a outro, realizando uma tarefa específica dentro de um processo global.
A divisão do trabalho era bem definida, cada trabalhador era treinado para uma atividade a qual irá exercer indefinidamente e, o mesmo a praticava quase que maquinalmente, obedecendo a movimentos ensinados em seu treinamento e baseado em um estudo de tempos e movimentos previamente realizado com o intuito de aumentar a eficiência e, assim a produção. É o mesmo sistema retratado maestralmente no filme Tempos Modernos, de Charlie Chaplin, onde é duramente criticado pela exaustiva repetição a que submete os trabalhadores da fábrica. Essa repetição constante de movimentos causa uma super-especialização dos trabalhadores, além de uma alienação dos mesmos em relação ao processo global da empresa – não há o conhecimento de todo o processo produtivo, da atuação da empresa no mercado, etc.-, o que, a longo prazo, pode causar um estresse e desinteresse do mesmo pelo trabalho, restando como único incentivo o financeiro. No próprio texto sobre a Saturn, vê-se que o operário em questão conta os anos para se livrar, enfim, dessa atividade.
Apesar das críticas relacionadas à excessiva alienação do trabalhador, há, é claro o lado positivo, em termos produtivos, já que esse sistema, segundo Taylor e Ford, em seus devidos estudos, tende a maximizar a produção e trazer mais dividendos ao Capitalista.
Apesar das reclamações causadas por esse tipo de trabalho, o empregado ainda busca forças para continuar exercendo sua função pelo medo de uma possível demissão, já que a disputa no mercado de trabalho de seu país é ferrenha e há um enorme exército de reservas à espera de uma