Fundamentação Intervenção
No passado dia 20 de Outubro de 2014, a dona M. dirigiu-se à sala de tratamentos, devido ao facto de se sentir com cefaleias, cansada, pálida, com pouca energia e com sensação de desmaio.
Como tal, decidi, com a aprovação da minha enfermeira orientadora, efetuar a medição da Tensão Arterial (TA) a esta cliente, visto que se tratavam de sintomas de Hipotensão. Assim sendo, procedi à realização do procedimento. Fechei a porta, para assegurar a privacidade da cliente ao longo do procedimento e de modo a garantir o silêncio ao longo do mesmo, coloquei os recursos juntos da cliente, lavei as mãos, e coloquei a cliente sentada, com o braço em extensão apoiado sobre a superfície da mesa, com a palma da mão voltada para cima e com o membro superior ao nível do eixo fleboestático. Instrui-a acerca do procedimento, explicando-lhe todos os passos. Em especial, que deveria manter o braço ao mesmo nível do coração e para não falar enquanto estivesse a decorrer a medição da TA, visto que os valores se iriam alterar perante esses factos, em cerca de 10% a 40% por interferência da fala. Ajudei-a também a retirar a roupa e adornos que tinha naquele membro superior, explicando-lhe que os mesmos podiam provocar garrote nesse mesmo membro. Selecionei a braçadeira adequada ao diâmetro do membro da cliente e retirei todo o ar existente no mesmo. Palpei a artéria braquial junto à fossa antecubital e coloquei o balão da manga sobre a artéria braquial. Seguidamente, enrolei a braçadeira uniformemente ao longo de todo o membro, de modo a que o bordo inferior fique 2.5 a 5 cm acima do local onde a pulsação da artéria braquial é mais percetível, de modo a não entrar em contacto com a roupa. Insuflei a manga até 30mmHg acima do valor de referência onde se deixou de palpar o pulso radial. Introduzi as olivas (previamente desinfetadas) nos ouvidos, colocando o diafragma do estetoscopia sobre a artéria braquial, fixando-a nesse lugar com uma das mãos e com a