Funcionários da USP aceitam proposta da Justiça
Justiça determina que USP pague salários de grevistas em 48 horas
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Uma audiência de conciliação está marcada para a próxima quarta-feira (10) no TRT. Os trabalhadores querem garantia de que não haverá punição ou compensação de horas aos grevistas.
A USP realizou na quinta-feira (4) o pagamento do salários dos servidores que deveriam ter sido pagos em 5 de agosto. A medida ocorreu após o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitar o pedido da USP para suspender a ordem do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-2) que determinou, na segunda-feira (1º), que a instituição fizesse o pagamento dos salários em 48 horas e que se abstivesse de praticar novos descontos de salários dos grevistas, sob pena de multa de R$ 30 mil por dia de atraso.
O diretor do Sindicato dos Servidores da USP, Magno de Carvalho, disse que foram pagos salários de julho e agosto, mas ficaram faltando pagamentos relativos ao vale-refeição e vale-transporte.
Os grevistas reivindicavam um reajuste salarial de 9,78%, mas o índice do dissídio ainda segue em análise para julgamento, de acordo com o TRT.
Greve
A greve de docentes e funcionários da universidade começou em 27 de maio e já é a mais longa dos últimos dez anos. A paralisação foi decidida depois que o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) anunciou, em 13 de maio, a decisão de congelar os salários, ou seja, oferecer reajuste zero às categorias de professores e de funcionários técnico-administrativos