Funcionamento do tubo de raio x
FUNCIONAMENTO DE UM TUBO DE RAIOS-X
Definição
Os raios-X são emissões eletromagnéticas semelhantes à luz visível, embora possuam um comprimento de onda muito menor (de 0,05 Å até 1nm). A geração desta energia eletromagnética se deve à transição de elétrons nos átomos, ou da desaceleração de partículas carregadas. Contudo, como toda energia eletromagnética de natureza ondulatória, eles podem sofrer interferências, polarizações, refrações, difrações e reflexões. Os raios X foram descobertos pelo físico alemão Wilhelm Röntgen, em 8 de novembro de 1895. Porém, pouco se sabia a respeito de sua constituição. No início do século XX foram encontradas evidências experimentais de que os raios-X seriam formados por partículas. No entanto, para a surpresa da comunidade científica, em 1912, Walther Friedrich e Paul Knipping realizaram um experimento no qual conseguiram fazer um feixe de raios-X atravessarem um cristal, produzindo interferência, da mesma forma que ocorre com a luz. Com isso, os raios-X passaram a ser considerados ondas eletromagnéticas. Porém, por volta de 1920, experimentos realizados apontavam para um comportamento corpuscular nos mesmos. O físico Louis de Broglie tentou resolver este aparente conflito no comportamento dos raios-X. Combinando as equações de Planck e de Einstein (E = h∙ν = m∙c²), chegou à conclusão de que "tudo o que é dotado de energia vibra, e há uma onda associada a qualquer coisa que tenha massa".
Funcionamento
Os aparelhos geradores de raios-X são constituídos de três componentes fundamentais: o tubo de raios-X, o gerador de alta voltagem e o painel de controle. Consiste em um tubo de vidro denominado ampola no qual se faz vácuo e que contém no seu interior um catodo incandescente que gera um fluxo de elétrons de alta energia que são acelerados pela diferença de potencial, atingindo o ânodo. Ao atingi-lo, são bruscamente freados, perdendo uma parte da