Funcionalismo
As idéias psicológicas existem desde os povos primitivos. Entre eles já existia a idéia da existência da alma como uma entidade responsável pelas manifestações subjetivas. Com os filósofos gregos, Sócrates, Platão e Aristóteles, a psicologia passou a ser tema da filosofia, e só foi se tornar uma ciência independente no final do século XIX, quando surgiram as primeiras escolas psicológicas (Estruturalismo, Funcionalismo, Behaviorismo, Gestalt e Psicanálise). A partir daí, a psicologia passou a ter seu objeto de estudo definido, delimitando seu campo de estudos, métodos e formulando teorias. Esse artigo tem por objetivo informar especificadamente a respeito da escola funcionalista. O funcionalismo se desenvolveu entre o final do século XIX e inicio do século XX. O movimento teve influências de William James, Charles Darwin, Hebert Spencer, Galton e Brentano. Seus principais representantes foram Dewey, Angell, Carr e Mead da Universidade de Chicago e Thorndike e Woodworth da Universidade de Columbia. Essa escola tinha como principal objetivo estudar as funções da mente, ou seja, em como ela é usada por um organismo para se adaptar ao seu ambiente. Em contra partida aos estruturalistas que buscavam entender 'o que era' a mente, os funcionalistas queriam entender 'para que' serve a mente.
O movimento foi muito popular na América e teve grande importância no período em que surgiu, pois, até então, o estruturalismo era a principal escola psicológica. Assim, embora tenha desaparecido como escola autônoma, influenciou a psicologia americana, o que pode ser visível até os dias atuais.
DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
CONCEITO O Funcionalismo foi influenciado por William James (1842/1910) que teve a consciência como sua grande preocupação – como funciona e como o homem a utiliza para adaptar-se ao meio. Escola de psicologia que enfatiza os atos ou processos mentais como objeto de estudo da psicologia. O ponto de vista funcional sustentou