Fuga do real

Fuga do Real.
O desejo do fingimento, a fuga do real, a interatividade com o surreal efetivamente vem tomando conta da cabeça dos homens a cada dia, a busca de ser o que nåo é, a falsa impressão do real através da imagem distorcida, fantasias e diversos eventos que aconteceram no mundo influenciaram diretamente a interpretação da vida. A simulação, ato de representar algo, tornou o homem refém da fantasia de um mundo lindo e perfeito, uma utopia vivida por todos nos que convivemos em sociedade que consideramos real.
A revolução industrial foi um marco na historia social pois passou a distribuir informação a numero maior de pessoas e em cada vez mais lugares, considerada o inicio do capitalismo, despertou o desejo politico, territorial e material das pessoas, atingindo um nível de comunicação em massa nunca antes visto, envolvendo assim a sociedade em uma bolha de alienação, vinculando desejos aplicados a imagens e ao novos produtos tecnológicos, despertando grande fascinação entre os consumidores. Assim a falsa ideia de real se instalaria nas mentes das pessoas, alienando as para um mundo de produção, bens materiais e tudo era transformado em mercadoria.
As consequências causadas pela disseminação da produção trouxe como a inclusão o simulacro e a estagnação da sociedade do espetáculo. As pessoas passaram a expressar a não realidade, o puro simulacro, não distinguiam a realidade da ficção, onde o espetáculo passa a ser a tradução do legal e normal, ético e o certo. Esse novo sistema, o capitalismo, trouxe uma forte tendência onde as pessoas passam a absorver a informação sem perceber e nem contestar, revelando uma sociedade inteiramente alienada a falsa noção da realidade que engloba a referencia de assunto nenhum é aceita.
O conceito seria de uma dimensão hiper-real da realidade, descarta toda e qualquer possibilidade de referencia a possíveis modelos. O real deixou de existir e não se reproduziu mais, dando espaço assim para o simulacro se desenvolver