Como agiria um antropólogo evolucionista, um funcionalista e outro estruturalista, diante das aldeias africanas, vistas no filme. Um antropólogo evolucionista tentaria classificar as aldeias africanas em um estágio de desenvolvimento da humanidade. Tudo nas aldeias seriam tratados como objetos para o estudo da nossa diversidade evolutiva genética. Já um antropólogo funcionalista iniciaria seu trabalho com a observação de cada detalhe da vida social tentando descobrir seus significados e inter-relações. A etapa seguinte consiste na seleção daquilo que é mais importante e significativo para o entendimento da organização do todo integrado constituído pela sociedade e por último ele construiria uma síntese na qual se revele o quadro das grandes instituições sociais que compreende as normas, valores e uma infraestrutura material e física. O antropólogo estruturalista através da observação buscaria captar, principalmente através da linguagem, como está organizada a estrutura social e os elementos constitutivos dessa estrutura- relações de parentesco, instituições ou grupos sociais diversosEm 1938, pouco antes de estourar a 2ª Guerra Mundial, a família Redlich foge da Alemanha e se instala no Quênia, na África. Lá o advogado Walter Redlich (Merab Ninidze) passa a trabalhar numa fazenda, enquanto sua mulher Jettel (Juliane Köhler), filha de uma família burguesa, tenta se adaptar à nova vida. Regina (Lea Kurka), a filha do casal, cresce e aprende a língua e os costumes locais, encontrando no cozinheiro Owunor (Sidede Onyulo) um amigo. Quando a guerra está acabando Walter recebe uma proposta para atuar como juiz em Frankfurt. Depois de tantos anos em que aprenderam a amar o novo país, Jettel e Regina começam a duvidar se voltarão para a Alemanha com