FRIEDEN. Capitalismo Global.
Capítulo 1 Capitalismo Global Triunfante Produtores agrícolas e mineiros, no fim do séc XIX nos EUA, organizaram-se politicamente com o intuito de pressionar o congresso norte-americano para que o país abandonasse o padrão ouro – sistema este baseado na Inglaterra, criado para favorecer a usura e enriquecer banqueiros em detrimento dos agricultores e mineiro – e aderisse ao padrão da prata, que aumentaria os preços agrícolas e reduziria os juros. Os líderes financeiros da Europa e do mundo assistiam chocados às violentas críticas contra o PO 1 e o desafio às bases da ordem econômica internacional. Os EUA eram a maior economia do mundo, o principal solicitador de empréstimos e o mais importante destino do K internacional e também de imigrantes. Agora, impunham uma grande ameaça à ordem econômica global. Se os democratas vencessem e implementassem sua plataforma política, o PO correria perigo no resto do mundo. Quando o frenesi político chegou ao auge, as tendências mundanas começaram a abalá-lo. Novas descobertas de minas de ouro trouxeram para o mercado mais quantidades do metal precioso. Uma vez que o suprimento de ouro aumento, os preços subiram. No fim de agosto de 1896, o preço do trigo começou a subir. Em novembro, os eleitores norte-americanos derrotaram os democratas e suas críticas ao PO. E assim terminou a Grande Depressão de 1873-1896. Em seu lugar, emergiu o grande feito da Era de Ouro do capitalismo global: duas décadas de crescimento e globalização.
O fortalecimento do padrão ouro
Os anos entre 1896 e 1914 foram o auge da integração econômica internacional. A deflação de 1873-1896 foi interrompida e as ameaças ao kismo global se dissiparam. Diante do relaxamento das tensões no início e em meados da década de 1890, governos entregaram, com entusiasmo, suas economias aos mercados mundiais. À medida que o comércio internacional crescia, os conflitos comerciais se enfraqueciam. Os empréstimos e