Frei Luís de Sousa
Acto Primeiro
Cena I
1. Este monólogo de D. Madalena de Vilhena pode ser dividido em duas partes.
1.1. Delimita-as.
1.2. Explicita o valor do conector que marca essa divisão.
1.3. O que há de comum e de diferente entre as personagens em confronto (Inês de Castro/Madalena)?
1.1. e 1.2. Este monólogo de D. Madalena é dividido pela conjunção adversativa “Mas” que marca o contraste entre o conteúdo da primeira parte e o da segunda.
1.3. Enquanto Inês de Castro teve “paz e alegria”, ainda que por “breves instantes”, Madalena vive em constante desassossego sem ter conseguido “gozar um só momento de toda a felicidade” que lhe podia dar “o seu amor”. Para esta personagem “amor” e “felicidade” identificam-se com “desgraça”.
2. O estado de espírito de Madalena, quando profere estas palavras, traduz-se no uso de diversos recursos expressivos.
2.1. Qual é a função da linguagem predominante nesta fala?
2.2. Comenta a expressividade da pontuação.
2.3. Explica a antítese: “Oh! Que amor, que felicidade… que desgraça a minha!” ll. 11-12 p.38
2.1. e 2.2. A função da linguagem predominante é a função emotiva que se reflecte, nomeadamente, no predomínio das reticências e das exclamações.
3. “(…) que o não saiba ele ao menos (…)” linha 8 p.38
3.1. A que classe pertencem os vocábulos sublinhados?
3.2. Substitui os vocábulos pelas palavras e expressões a que eles se reportam.
3.1. São dois pronomes pessoais: um em forma de complemento directo – o –, reportando-se a “o estado em que vivo”; outro – ele – em forma de sujeito, que se refere a Manuel de Sousa Coutinho.
Cena II
1. Esta cena – a mais longa da obra – constitui um momento de exposição em que, através das falas de Telmo e de Madalena, nos são dadas informações sobre o passado das personagens, que vão ajudar a compreender a situação em que se encontram no presente.
1.1. Completa o quadro que se segue:
Personagens
Caracterizadas por Telmo