frei luis de sousa
Sistematização de conhecimentos |
1. A estrutura dramática da obra
Estrutura Interna Estrutura Externa
Exposição
Ato I - cenas I, II, III e IV
Conflito
Ato I - cenas V-XII
Ato II
Ato III - cenas I-IX
Desenlace
Ato III - cenas X-XII
Acto I
ce
Acto III
cena
2. Tempo, Espaço e Ação
A estruturação do espaço e tempo caracteriza-se pela concentração, pelo afunilamento progressivo, impedindo qualquer saída airosa para as personagens. E, por isso, o tempo e o espaço estão carregados de FATALISMO. «Concentração é a primeira característica da estruturação do tempo em Frei Luís de Sousa. Porém, o tempo, neste drama, tem ainda peculiaridades especiais. (…) As figuras evidenciam um vivo sentimento desta fatalidade de datas e espaços de tempo, tem medo da ‘hora fatal’ do ‘dia fatal’.»
Fonte: W. Kayser, Análise e Interpretação da Obra Literária, in Manual Plural, 11º ano, Lisboa Editora, p. 110.
«Recorde-se que no ato I (…) o cenário abre-se, (…) graças à teatralização do pano de fundo, para espaços exteriores implicados na ação e investidos de significação simbólica: duas grandes janelas deixam entrever o Tejo e Lisboa, dois símbolos da ameaça que pesa sobre a família, já que o rio, que Manuel tem de atravessar para regressar da capital a sua casa, é sujeito, como D. Madalena recorda ao contemplá-lo inquieta, a golpes de vento súbitos e perigosos, e que de Lisboa com peste querem sair, para virem habitar o palácio do fidalgo, os governadores nomeados por Espanha.»
Fonte: Ofélia Paiva Monteiro
Concentração do tempo:
21 anos: desde a batalha de Alcácer Quibir ► 1 ano: Libertação de D. João de Portugal ► 8 dias: 28-07-1599 ►HOJE: 04-08-1599.
Não respeita a duração de 24 horas;
No entanto, a condensação do tempo é evidente e torna-se um fator trágico ( 21 anos; 14 anos; sete anos; tarde; noite; amanhecer).
Concentração do espaço:
Ato I: Palácio de D. Manuel de