Fraudes contabeis
Tive o privilégio de assistir esse filme por indicação de um professor de filosofia, um filme que me chamou muito atenção.
É um documentário de 1999, feito por um brasileiro, e que já recebeu vários prêmios. O filme chama-se “Nós que aqui estamos por vós esperamos”. Fala sobre muitas das mudanças que o mundo veio sofrendo ao longo do século XX e que teve como resultado o rumo que a humanidade toma hoje.
O Filme começa com historias de grandes personagens, do mesmo modo que pequenos personagens e grandes histórias. É incrível quanto o mais ínfimo dos mortais tem todo o valor e faz todo o sentido dentro de uma História que a todo o momento é reciclada. Dentro da História não se deve falar de criação, mas de construção. Vejo os homens construindo o passado a cada segundo que transcorre. É uma volta ao mundo passando por guerras, dirigindo o olhar para a conseqüente banalização da vida e da morte. O filme me fez pensar muito sobre a morte. Não sei se pelas cenas base gravadas em um cemitério ou por terem sido colocadas datas de morte da maioria dos indivíduos cuja suas histórias eram contadas, a questão é que a morte foi um assunto muito presente no documentário.
O Documentário passou uma mensagem de como a morte é um mistério e nos leva a pensar no sentido da vida também, e como somos capazes de lidar com o inevitável e o imprevisível.
Aborda também a industrialização do mundo, relembra a construção e a queda do Muro de Berlim, a violenta Revolução Cultural na China dos anos 70, a extração em Serra Pelada, no Brasil; a quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, e o inevitável desemprego da população, a fome, a perda da dignidade e a inutilidade dos diplomas dos letrados da época.
O que mais me chocou foi a