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Em resposta aos protestos que tomaram conta do Brasil a presidenta Dilma Rousseff se reuniu ontem (24) com os 27 governadores e 26 prefeitos de capitais. Na reunião no Palácio do Planalto, a presidenta apresentou cinco pactos nacionais: por responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte e educação. As propostas foram aceitas pelos governadores e prefeitos.
“Nós todos sabemos onde estão os problemas, nós todos sabemos que podemos construir soluções, mas também sabemos das incontáveis dificuldades para resolvê-las”, reconheceu a presidenta
Responsabilidade fiscal
O primeiro pacto visa garantir estabilidade fiscal para assegurar a estabilidade da economia e o controle da inflação. “Este é um pacto perene de todos nós”, disse a presidenta.
Para Dilma essa dimensão é “extremante importante para o momento atual” devido a crise econômica mundial.
Reforma política
A presidenta quer uma “ampla e profunda reforma política”. Ela propõe um plebiscito a fim de ampliar a participação popular e os “horizontes da cidadania”.
O plebiscito será uma ferramenta para fazer a reforma política que não foi efetivada em outros governos. “O Brasil está maduro para avançar, e já deixou claro que não quer ficar parado onde está”, pontua a presidenta.
Corrupção
Dilma defende que o combate a corrupção deva ser mais “contundente”. Como iniciativa fundamental, ela propõe uma nova legislação que classifique a corrupção dolosa como crime hediondo com penas severas, uma das maiores cobranças dos manifestantes nas ruas.
Saúde
No terceiro pacto Dilma pede para que os governadores e prefeitos “acelerem” os investimentos já contratados em hospitais, unidades de pronto-atendimento e unidades básicas de saúde e ampliem a adesão de hospitais filantrópicos ao programa do Ministério da Saúde que troca dívidas por mais atendimento.
Transportes
Para dar um salto na matriz de transportes do país, o quarto pacto