Fotoperiodismo
O desenvolvimento das plantas em seu fotoperíodo (comprimento do dia) é chamado de fotoperiodismo. Várias espécies tem seu ciclo de vida regulado pelo foto período. Entretanto, é no estudo dos vegetais que o fotoperiodismo é considerado mais relevante. E esse maior interesse, da variação da duração do dia, deve-se ao fato de estar relacionado diretamente com seu florecimento, o que afeta todo o desenvolvimento da planta.
DESENVOLVIMENTO:
A primeira pesquisa importante sobre o fotoperiodismo foi feita por Garner e Allard, que iniciaram seus estudos com um antigo fumo (Maryland Narrowleaf), observaram então que algumas plantas cresceram mais e essas, produziam um grande número de folhas. Depois, cultivaram fumo (de florecimento muito tardio) em outono, porém elas morreram devido a geada de outono, antes mesmo de florecerem. Porém, quando cultivaram a mesma planta em uma ‘casa-de-vegetaçã’, no inverno, notaram que ela florecia e tinha seu ciclo vital normal (davam semente e afins). Notaram, também que, caso o dia fosse prolongado com luz artificial, isso afetava a planta.
Mais tarde, outras várias espécies de vegetais foram pesquisadas por Garner e Allard. Eles concluiram que além do efeito da produção de frutos e sementes, a formação de flores, o fotoperíodo tem uma influência direta sobre o crescimento do vegetal, sobre a formação de bulbos e tubérculos, o processo de ramificação, a absicisão e queda de folhas, o formato destas, a formação de pigmentos, dormêencia e morte das plantas. Descobriram, também, que o fluxo de luz necessário para ter uma resposta fotoperiódica era tão baixa que mesmoo antes de nascer o sol ou depois do pôr do sol, era suficiente.
Os cientistas, ao analisarem mais espécies, observaram que o fotoperiodismo influencia no processo de floração e este varia quanto a espécie, dividiram as plantas em três tipos, segundo seu comportamento de floração:
Plantas de dia-curto: florescem quando o período de iluminação tem menor