FOTOJORNALISMO
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3.3. Fotojornalismo Giacomelli (2008) afirma que, no Brasil, a publicação pioneira na utilização de imagens fotográficas foi a Revista da Semana, em 1900. Além dela, destacaram-se a revista O Cruzeiro, que foi responsável pela formação de uma geração de grandes repórteres fotográficos, a Manchete, criada em 1952, e a Realidade, que fez sucesso na década de 1960. A periódica Última Hora renovou o uso de fotografias em jornais diários.
Uma das formas privilegiou a utilização de apenas uma fotografia, que traduzia todo o acontecimento retratado em uma única – e, às vezes, “exclusiva” – imagem. A outra forma expressava através da reportagem fotográfica, a reunião de várias imagens fotográficas dispostas, geralmente, ocupando várias páginas das revistas, de modo a “contar” ou descrever uma história. (GIACOMELLI, 2008, p. 25). Bresson via a reportagem ilustrada como “uma operação conjunta do cérebro, do olho e do coração” (CARTIER-BRESSON, 1965, p. 3). Em outras palavras, o ato de fotografar reunia todo um esforço para eternizar um momento único, um instante decisivo. Desse modo, “de todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório” (CARTIER-BRESSON, 1965, p. 4)
Uma imagem não é isenta de significados, tampouco é inocente, ingênua ou neutra. Ao contrário, é plena ou potencialmente impregnada de sentidos. As imagens, independente dos suportes ou veículos em que se encontrem, devem ser tomadas, reconhecidas e entendidas como entidades autônomas, ou seja, com presenças significantes em si mesmas. Devem ser também vistas como manifestações capazes de produzirem sentido. (CAMARGO, 2005, p. 15).
3.4. Fotojornalismo uma modificação
Muito além de produzir sentido, uma fotografia é capaz de comunicar sentido e de informar. É o uso da tecnologia disponível para clarear pontos escuros, ressaltar a luz e até alterar a saturação das cores, tornando-as mais fortes ou esmaecidas, dependendo do que se quer transmitir.