fotografia e seus paradigmas xxxxrdrtkjkh

O artigo A imagem pré fotográfica pós faz uma comparação e um relato sobre os três paradigmas da imagem: o pré-fotográfico, o fotográfico e o pós fotográfico. A palavra paradigma no contexto da fotografia é colocada de maneira metafórica e significa que sua produção se dá através de três vetores irredutíveis.
Através de uma ordem cronólogica, não deixando, porém, de ir e vir no assunto para fazer comparações, a autora conta o processo historico e criativo de cada paradigma, e não deixa de ressaltar que mesmo pertencentes ao mesmo paradigmas encontram diferenças entre si. No primeiro, temos o desenho, a escultura e todo o trabalho essencialmente manual, no segundo a fotografia, o cinema e o vídeo, que dependem de um dispositivo intermediário como a câmera, no terceiro, temos as imagens computadorizadas e sintetizadas.
O texto também relaciona a evolução dos paradigmas com a importância da física, realizada nestes. No primeiro paradigma, a física era, de certa forma, importante, James Curtis declarou que “toda imagem sempre implica uma física. Já no segundo, sua importância foi essencial, sem a física a realização do paradigma fotográfico seria impossível. Porém no último, o que tanto diferencia os dois últimos paradigmas, é que neste, a importância da física foi substituída pela da matemática.
A autora faz também, uma crítica a bibliografia de Edmond Couchot, “Da representação à simulação”, para ela, Couchot foi pouco abrangente, e foi, de certa maneira, incoerente em restringir os dois primeiros paradigmas, como maneiras de representações, e o último paradigma como o de simulação. Existem diversas diferenças entre fotografia e desenho para que sejam agrupadas na mesma categoria, além de que, os processos de simulação não deixam de ser representações.
Fazendo também uma relação com a psicanálise e a teoria de Semiótica Psicanalista de Lacan, tendo em vista os quatro níveis que caracterizam todo o processo de signos e linguagem, estes quais são: os níveis