FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO TEMPORAL DA FRENTE RIBEIRINHA DE FARO
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FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO TEMPORAL DA FRENTE RIBEIRINHA DE FARO O presente estudo pretende analisar o processo de formação e transformação histórica e toponímica da frente ribeirinha da cidade de Faro. Assim sendo, é impossível alienar a própria constituição do núcleo urbano primordial que preludia e complementa o posterior e específico escrutínio da área de trabalho. CRONOLOGIA RELEVANTE: Período Fenício, séc. VIII a.C.: Ossónoba, nome primitivo da cidade - estabelecimento de um entreposto comercial no morro da Sé;
Período Romano e Visigótico, séc. III a.C.: Santa Maria de Ossónoba - estruturação da Vila-a-dentro e cristianização da cidade;
Período Árabe, séc. VIII d.C.: Santa Maria do Ocidente - consolidação do núcleo primitivo com a construção da cerca moura;
Reconquista, séc. XIII: Santa Maria de Faaron - conquistada por D. Afonso Henriques em 1249. Verifica-se o aparecimento de bairros extramuros (Mouraria e Ribeira);
Descobrimentos, séc. XV: Farão - expansão urbana, construção da cerca seiscentista e integração de hortas no perímetro urbano. Salientam-se edificações importantes no reinado de D. Manuel I: o armazém da companhia, a ermida do Espírito Santo e o respectivo hospital (Santa Casa da Misericórdia) e o açougue (local do Banco de Portugal). Em 1491, dá-se a doação de Faro à Casa das Rainhas de Portugal. No ano de 1540, D. João III eleva Faro a cidade e em 1577 a sede do Bispado.
Absolutismo, séc. XVIII: Faro - O grande terramoto de 1755 causa grande ruína, destruindo parte da muralha, bem como inúmeros edifícios.
Inícios do séc. XIX: O local em estudo apresentava-se como um areal onde os pescadores varavam os seus barcos e onde se situavam os estaleiros;
Impulsionada pelo bispo D. Francisco Gomes de Avelar, dá-se a reconstrução do edificado destruído pelo terramoto, como é o caso da alfândega, no local do antigo armazém da companhia;
Na praça da rainha é implantado o Jardim do Bacalhau, nome baseado na sua