FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL
Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas – (ICSA)
Ciências Econômicas
FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL
Celso Furtado - Capítulos: 27 ao 32.
HISTÓRIA ECONÔMICA DO BRASIL
Caio Prado Júnior - Capítulo: 24.
Formação Econômica Brasileira – FEB
Professor Victor Maia
Alunos: Gabriela Araújo,
Igor Costa,
Nívea Assis
Mariana, 09 de abril
Para falar da industrialização é necessário primeiramente fazer esboço da transição que o Brasil sofreu para que a indústria fizesse parte, de fato, do cenário econômico brasileiro.
Em 1808, a abertura dos portos ao livre comércio decretou o fim da indústria artesanal que existia no Brasil. Já que se permitiu a entrada de mercadorias estrangeiras devido às tarifas alfandegárias baixas (15%), as manufaturas brasileiras ficaram incapazes de progredir devido à concorrência com mercadorias de melhor qualidade e baixo custo.
Segundo Furtado, com o inicio de um novo sistema produtivo, com mão de obra assalariada, houve a tendência ao desequilíbrio externo, ficava difícil seguir os padrões internacionais e manter a balança de pagamentos em superávit. Um dos problemas era a manutenção o padrão ouro, que no novo sistema brasileiro prejudicava a manutenção das reservas do metal e levou ao desequilíbrio no balanço de pagamentos.
Nesse momento surgem teorias de nações exportadoras ou importadoras de ouro, no sentido de que se um país tinha déficit na balança de pagamentos, exportava menos que importava bens, a nação era exportadora de ouro, ou seja, suas reserva em ouro diminuíam e portanto levava a um desequilibro da moeda daquele país, já que eram lastreadas nas reservas de ouro. De acordo com Caio Prado Jr. para o Brasil se estabilizar, a indústria teve que partir do nada, praticamente começar do zero, e muitos fatores dificultavam esse processo, como por exemplo: falta de fontes de energia, já que o Brasil é pobre em carvão de pedra, o país não possuía fornecimento