formação do frances
Pesquisa apresentada pelo estudante Igor Stefanini Marquez Fogaça à disciplina Formação da Língua Francesa da graduação em Letras da Universidade Federal da Bahia – UFBA, ministrada pelo professor Arivaldo Sacramento.
Salvador
2014
INTRODUÇÃO
A expansão do território romano levou consigo a sua língua para os territórios dominados, que, cada um ao seu modo passou a utilizá-la, modificá-la, recriá-la. Esse processo é chamado de latinização. Como Roma não impunha o uso de sua língua, tampouco a sua cultura, isso ocorreu de forma paulatina e natural. Para o processo de uso da cultura, modos, leis romanas, dá-se o nome de romanização.
Os conceitos de substrato, superstrato e adstrato precisam ser entendidos em relação ao latim. A influência que a língua do povo vencido ou conquistado, deixa no latim, língua do conquistador, é chamada de substrato. Com a decadência de Roma, povos bárbaros passaram a invadir regiões suas, com influências linguísticas que influenciaram o latim, mas não fizeram com que ele fosse abandonado. O adstrato é a relação que a língua do conquistador tem com a local em pé de igualdade.
Ao chegar na Gália, o latim estabeleceu com o céltico local uma relação de adstrato, que evolui para um substrato. Quando os francos invadiram a Gália, deixaram marcas no latim, relação chamada de superestrato.
Antes disso, tratar-se-á da formação de Roma brevemente. Teve sua origem por volta do século VIII a. C. e o período que durou até 509 a. C. foi chamado de Realeza, com o reino do Tarquínios e etruscos. Em seguida, deu-se o período da República, com a expulsão dos Tarquínos e durou até 27 a. C.
Durante a República, em 390 a. C., Roma foi invadida pelos gauleses que a queimam, mas são expulsos. Em 312 a. C. houve a construção da Via Ápia, grande estrada, que ligava Roma à Cápua, possibilitando o aumento das relações comerciais. Entre 282-272 a. C. há a conquista da Itália