Formação de satélites naturais no Sistema Solar
Pablo Chagas Oliveira
Departamento de Astronomia e Astrofísica, Instituto de Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - CEP 91501-970, Porto Alegre-RS, Brasil
Resumo: Neste trabalho serão apresentados resumidamente os principais meio de formação de satélites naturais. Na sequência trataremos da quantidade de satélites naturais do sistema solar, bem como de cada planeta e planeta anão que o compõe. Também tentaremos visualizar se essa quantidade de satélites pode estar relacionada à massa de cada planeta. Palavras Chave: planeta, planeta anão, satélites naturais, satélite natural, lua e sistema solar.
1. Introdução: Toda noite vemos a Lua subir ao céu e admiramos sua beleza. Mas será que ela é um privilégio do nosso planeta? De fato, não. Na verdade, quando observamos nossos planetas vizinhos, a existência de alguma lua, ou mesmo várias luas orbitando o mesmo é mais uma regra do que excessão, e o mesmo continua valendo quando passamos a observar os planetas anões do sistema solar.
Mas por que será que temos essa lua orbitando nosso planeta? E por que possuimos apenas uma lua, enquanto jupiter possui 64? De fato não há um motivo especial que possamos dar para possuirmos nossa lua, a não ser o próprio acaso. Mas podemos entender o processo de formação dos satélites naturais para entender que mesmo por trás do acaso há alguma explicação, por exemplo; provavelmente foi por acaso que algum objeto entrou na orbita da terra e a atingiu alguns bilhões de anos atrás, mas essa ocorrência pode vir a explicar a formação da nossa lua pelo processo catastrófico¹. Também não sabemos explicar por que motivos possuímos apenas uma lua, mas podemos perceber que os planetas que possuem maior quantidade de luas são, geralmente, mais massivos.
Essa dependência do número de satélites com a massa do planeta vale como tendência, mas não serve de regra quando