FORMACAO DO MUNDO CONTEMPORANEO - IDENTIDADES
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TRABALHO DE FMC – NICOLE- QUESTOES 2, 5, 8 e 102
Para certo grupo de pessoas criarem uma identidade, é necessário analisarem seu passado e suas origens, pois é a partir desses que as pessoas extrairão características que identificarão seu grupo. Assim, para que uma população analise suas origens, ela deve se basear em relatos e memórias dos mais velhos, em registros escritos, construções e marcos históricos.
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Os homens de 2014 esperam que seu passado tenha sido marcado por grandes descobertas científicas, mas não tão tecnológicas como as atuais. Esperam também a resposta de como lhe dar com situações presentes de crise, mas que já foram vivenciadas de maneira semelhante no passado. Além disso, as pessoas objetivam saber os fatos heroicos e inusitados ocorridos na história.
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Os regimes fazem seus jovens estudarem história para que eles aprendam a se orgulhar dela e admirá-la. Essa situação pode ter como consequência o fato desses jovens se tornarem bons cidadãos para o Estado, já que respeitarão seu próprio país. Assim é mais fácil para o Governo controlar a população.
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Meu bisavô Paquale Barbieri veio da Itália para o Brasil em 1913, no momento de crise na Europa, onde passava por dificuldades de sobrevivência e ainda às vésperas da Primeira Guerra Mundial. Saiu do país sozinho deixando sua esposa e três filhos. Ele veio para Belo Horizonte onde se estabeleceu como funileiro e vendedor ambulante. Dezesseis anos mais tarde, em 1929, meu avô, Nicola Barbieri, aos 16 anos, e minha bisavó, Serafina Pace, vieram para o Brasil também, mais uma vez em momento de crise, próximo à queda da Bolça em New York. Nicola encontrou o pai e também se tornou funileiro. Os irmãos de meu avô vieram em 1944, sendo que passaram fome na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. A família viveu o resto de suas vidas em Belo Horizonte. O último membro nascido na Itália morreu em 2013 aos 72 anos.