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462 palavras 2 páginas
1 INTRODUÇÃO

Tudo começou quando o matemático John Von Neumann, sentiu-se frustrado com a grande imprevisão das ciências sociais. As tentativas anteriores em trazer a matemática a essa área eram baseadas no sucesso de outras disciplinas tradicionais, como a física e o cálculo. O problema, logo se percebeu, eram as pessoas. O ser humano desafiava as leis da racionalidade ao competir, cooperar e até agir contra seu próprio interesse na certeza de estar fazendo a coisa certa, reagindo uns aos outros, aos seus ambientes e a informações que podem ou não estar corretas. No mundo físico, equações, estruturas e objetos são calculáveis, observáveis e planejáveis. A Teoria dos Jogos é um ramo da matemática que visa estudar situações de conflitos de diversos tipos (sociais, econômicos, políticos, militares, éticos, filosóficos, jornalísticos, etc.) de acordo com um modelo escolhido, cujas regras são parcialmente rígidas, e, parcialmente conhecidas pelos jogadores, ou seja, isso é um comportamento estratégico que quando duas ou mais pessoas trabalham juntos, e, a partir disso suas ações são baseadas naquilo que esperam ou desejam que os outros façam.
O Direito recebe auxílio da Teoria dos Jogos em seu papel indutor de condutas, na sua auto-avaliação e na identificação de formas de melhorar a sua eficácia e eficiência. Essa junção entre a teoria dos jogos e o Direito, forma uma abordagem distinta, geralmente utilizada na formação clássica do Direito Romano. Por se tratar de uma questão ainda parcialmente tratada no âmbito jurídico, torna-se necessário fazer uma introdução a respeito dos componentes principais de um jogo estratégico, sua classificação e modelagem.
De fato, a Teoria dos Jogos demonstra que, embora as decisões de determinados indivíduos se posicionem para satisfazer seus próprios interesses, em certas ocasiões, em que há interação com outros indivíduos, tal comportamento não prevalece. Após o processo preparatório conceituador da

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