Fordismo, Taylarismo e Toyotismo
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Fordismo e Taylorismo Com o avanço do sistema capitalista, o início do século XX foi um período de intensas alterações no sistema produtivo. As principais mudanças focaram na relação do trabalhador com o objeto, e foram desenvolvidas por Frederick Taylor – com o taylorismo - e Henry Ford - com o fordismo. Frederick Winslow Taylor (1856–1915), norte americano de Filadélfia, era um engenheiro mecânico que em 1911 desenvolveu uma obra chamada “Os princípios da administração”, que continha uma série de métodos inovadores para a produção industrial. Esse novos métodos ficaram mundialmente conhecidos por taylorismo, em relação ao seu sobrenome. Taylor colocou que o proletário deveria focar em sua parcela do processo produtivo e desempenhá-la no menor tempo possível, não precisando ter conhecimento do todo produzido. Além disso, o empregado deveria evitar o gasto de energia “desnecessário”, limitando seus atos apenas para a produção do que lhe era determinado pelo patrão. Além das inovações no modo de ação do proletário, Taylor afirmou que a hierarquização educava os funcionários e evitava protesto e desordem. O gerente era responsável por cronometrar e fiscalizar o trabalho de cada funcionário, sendo este passível de repreensão e punições. Em contra partida, Taylor também defendia a competição interna e a premiação para aquele funcionário de melhor desempenho. Era totalmente contra a organização dos trabalhadores, travando grandes conflitos com os sindicatos da época. Henry Ford (1863 – 1947) foi um empreendedor americano fundador da Ford Motor Company que, inspirado no método idealizado por Taylor, foi responsável pela criação de um sistema industrial chamado de fordismo. A grande inovação do fordismo em relação ao taylorismo foi à introdução de linhas de montagens, na qual o operário era responsável apenas por uma atividade. Fordismo é um modelo de Produção em massa que revolucionou a indústria automobilística na primeira metade do século XX.